O poeta inventou o amor, segundo sabemos
E como é ignorante o poeta
Ignorante, mas de bom coração
Tudo que queria era disseminar o bem através de algo imortal
Defino eu, ignorante, o poeta de tal forma por uma única questão
O poeta não inventou o amor, só deu novas palavras a uma luz chamada amizade
E o poeta, falho, pagou pela falta de criatividade iniciando sua invenção com o mesmo "am"
Juntando, nesse ato insólito, convenhamos, o amor e a amizade
"Am"or, sorte sua que existe o poeta
Poeta, sorte maior ainda a tua, de ser a "am"izade um bem do mundo, sem posse
Eu, como pobre que sou, dou graças ao poeta pelo amor
Dou graças a vida pela amizade
E descanso com a pergunta das madrugadas de paz
"A amizade, assim como o amor, é criação do poeta?"
Se assim for, me perdoe o poeta por julgá-lo ignorante
Pois, tal definição é justa a mim, que só vi que amor e amizade são as mesmas coisas,
quando pensei o que seria de mim sem essas duas glórias
Chorei então por perceber, que não seria poeta.
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3 comentários:
Tem horas que penso que amor e amizade são as mesmas coisas, mas certas vezes só acredito que andam lado a lado, e um sem o outro não vive. Não sei se me entende. Imaginei o AMOR sem amizade, vixi não dá, e o contrário... NÃO! Não consigo.
Como ontem... uma pessoa tentou me convencer que AMOR é AMOR e AMIZADE é AMIZADE.
Que, pelo que entendi, não podem se misturar. NOSSA! Eu tentei explicar, que isso acontece tão naturalmente, que nem "mistura" é, e sim O NORMAL. Mas como??? Como alguém perde tempo pensando um absurdo desses?! Senti pena.
Ai ai... Beijos CHATO! Gostei do texto.
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