O sentimento começa a achar o peito um lugar estranho
Se pergunta confuso "o que faço aqui?"
O peito não tem culpa, nem o dono do peito
Sentimento perdido esse
Perdido em localização
Perdido em existência
Sua indagação próxima é "ainda existo?"
O que posso dizer?
Sou totalmente peito, totalmente sentimento, totalmente imune
Totalmente essa confusão e desespero que se espalham por dentro
Tento amenizar, consolar, soprar contra esse furacão
É inútil, sou o centro de toda essa desordem
Deixei o sentimento livre, passeando pelo corpo
Cada canto meu explorado, cada pequeno lugar revirado
Não sobrou mais nada e cá está ele novamente, no peito, no ponto de partida
Perguntando com esse eco interminável
"O que faço aqui?"
domingo, 4 de dezembro de 2011
sábado, 12 de novembro de 2011
Aquela
Aquela
Vide Aquela
Aquela que passa diante de meus olhos
Aquela que agora habita em minha pele
Aquela é um delírio que tenho nos momentos de maior lucidez
Aquela é uma Deusa, uma divindade amoral
Aquela é meu sonho, o acordado e o de todas as noites
Aquela ocupa os pensamentos, é o pensamento
Aquela não me dá paz, me traz
Aquela me traz amor também, me traz o também
Também tanta coisa, coisas que também não quero falar
Aquela com um passo me faz correr
Aquela com uma palavra me faz música
Aquela é matéria pra tanta coisa que não faço nada
No meio do nada sou obrigado a escrever para Aquela, mesmo que Aquela não me leia
Aquela talvez tenha mais coisas para fazer
Aquela tem seus sonhos para viver
Eu quero os sonhos dela, não para mim, quero para o mundo
Pois Aquela é o mundo
Aquela é quase eu
Aquela é tudo aquilo, eu sou todo Aquela
Aquela
Vide Aquela
Aquela que passa diante de meus olhos
Aquela que agora habita em minha pele
Aquela é um delírio que tenho nos momentos de maior lucidez
Aquela é uma Deusa, uma divindade amoral
Aquela é meu sonho, o acordado e o de todas as noites
Aquela ocupa os pensamentos, é o pensamento
Aquela não me dá paz, me traz
Aquela me traz amor também, me traz o também
Também tanta coisa, coisas que também não quero falar
Aquela com um passo me faz correr
Aquela com uma palavra me faz música
Aquela é matéria pra tanta coisa que não faço nada
No meio do nada sou obrigado a escrever para Aquela, mesmo que Aquela não me leia
Aquela talvez tenha mais coisas para fazer
Aquela tem seus sonhos para viver
Eu quero os sonhos dela, não para mim, quero para o mundo
Pois Aquela é o mundo
Aquela é quase eu
Aquela é tudo aquilo, eu sou todo Aquela
Aquela
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Amor, findo, vindo.
O Amor não precisa ser eterno para ser terno
Sua brevidade por vezes vale mais que a eternidade
Eternidade é nada menos que monotonia, repetição
Precisa um mesmo amor repetir-se todos os dias até depois do fim para ser verdadeiro?
Não
Amor não tem nada a ver com infinito
Amor acaba
Amor termina
Amor morre
Que mal há nisso?
Felicidade tem fim
Vida tem fim
Beijos tem fim
Por que não pode o Amor ser finito?
Duvido de qualquer coisa que dizem ser eterna
Ao passo que tenho fé inabalável no Amor
Se esperam ou acham que encontraram o "amor eterno", estão enganados
Trata-se de outra coisa, não sei qual, que pode ser eterna, porquanto da qual duvido
O Amor tem fim
E aí se encontra sua magia
Pois ele começa novamente... e novamente...
Sua brevidade por vezes vale mais que a eternidade
Eternidade é nada menos que monotonia, repetição
Precisa um mesmo amor repetir-se todos os dias até depois do fim para ser verdadeiro?
Não
Amor não tem nada a ver com infinito
Amor acaba
Amor termina
Amor morre
Que mal há nisso?
Felicidade tem fim
Vida tem fim
Beijos tem fim
Por que não pode o Amor ser finito?
Duvido de qualquer coisa que dizem ser eterna
Ao passo que tenho fé inabalável no Amor
Se esperam ou acham que encontraram o "amor eterno", estão enganados
Trata-se de outra coisa, não sei qual, que pode ser eterna, porquanto da qual duvido
O Amor tem fim
E aí se encontra sua magia
Pois ele começa novamente... e novamente...
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
-
- Você vem sempre aqui?
- Sim...
- Então nunca mais volto aqui. Te odeio por te amar a 1º vista.
- Tudo bem, melhor assim. Também te odeio por você me amar a 1º vista.
- Sim...
- Então nunca mais volto aqui. Te odeio por te amar a 1º vista.
- Tudo bem, melhor assim. Também te odeio por você me amar a 1º vista.
Amor: vide bula.
Amor: vide bula
Nenhuma novidade
Nada que eu não tenha sentido nos olhos e visto na pele
Ainda assim nada dele sei
Quanto mais sei, menos sei
Justo por ser simples que me complico
Sequelas que a sombra dos seus olhos me deixaram
Não há porta que permaneça trancada
Seja o lugar qual for, tem um resto de você
Resto que só o amor pode apagar
Quem disse que o tempo cura tudo, mal sabe do que fala
Eu, mal sei do que falo
Mal sei do que amo
Mas sei bem que amo...
Amor, seja como for, só se resolve com amor
Então, que o amor passe
Que o amor venha
O tempo espera calmo em seu lugar
Eu fico aflito no meu
Vide bula:
O amor pra ser verdadeiro não precisa ser eterno. Só precisa ser amor.
Nenhuma novidade
Nada que eu não tenha sentido nos olhos e visto na pele
Ainda assim nada dele sei
Quanto mais sei, menos sei
Justo por ser simples que me complico
Sequelas que a sombra dos seus olhos me deixaram
Não há porta que permaneça trancada
Seja o lugar qual for, tem um resto de você
Resto que só o amor pode apagar
Quem disse que o tempo cura tudo, mal sabe do que fala
Eu, mal sei do que falo
Mal sei do que amo
Mas sei bem que amo...
Amor, seja como for, só se resolve com amor
Então, que o amor passe
Que o amor venha
O tempo espera calmo em seu lugar
Eu fico aflito no meu
Vide bula:
O amor pra ser verdadeiro não precisa ser eterno. Só precisa ser amor.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Um amor para um minuto inteiro.
Quantos não falam em amor pra vida inteira?
Eu quero vários amores, nessa mesma vida
Tive um amor que durou alguns minutos, na verdade, tive vários
Mas me refiro à um especial, mais recente, mais de ontem
Um ontem tão presente quanto hoje
Só de estar perto daquele sorriso eu fico longe de mim
Longe é onde os minutos ganham um feitio especial
Em um minuto você é capaz de viajar por uma vida e sentir o que uma pessoa pode lhe dar
Em um minuto é possível mergulhar muito fundo e continuar na superfície
Em um minuto você pode ter horas
Em um minuto você pode ter uma vida
Mas vida é uma só, isso não há poesia que reverta
Então, meu bem, solta esse sorriso e me dê quantos minutos puder
A vida está entre nossas bocas
E o amor desse minuto eu encontro em seus lábios
Que seja ao menos um minuto inteiro.
Eu quero vários amores, nessa mesma vida
Tive um amor que durou alguns minutos, na verdade, tive vários
Mas me refiro à um especial, mais recente, mais de ontem
Um ontem tão presente quanto hoje
Só de estar perto daquele sorriso eu fico longe de mim
Longe é onde os minutos ganham um feitio especial
Em um minuto você é capaz de viajar por uma vida e sentir o que uma pessoa pode lhe dar
Em um minuto é possível mergulhar muito fundo e continuar na superfície
Em um minuto você pode ter horas
Em um minuto você pode ter uma vida
Mas vida é uma só, isso não há poesia que reverta
Então, meu bem, solta esse sorriso e me dê quantos minutos puder
A vida está entre nossas bocas
E o amor desse minuto eu encontro em seus lábios
Que seja ao menos um minuto inteiro.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Levou-me.
Foi só ela soltar o cabelo e a guerra começou
Eu que já estava de prontidão em meu posto fiquei atônito
Desde a primeira vez que a vi na noite sabia que era uma vítima em Potencial
Eu, a vítima
Vítima daquele encanto e daquela forma de mulher
Aqueles fios de cabelos estipularam de vez a batalha
Não se tratava de mais uma mulher
Tratava-se da mulher que eu mais queria nas últimas horas e as últimas horas sempre são nossa vida
Tomei coragem e atravessei aquele mutirão de gente
Cheguei no outro lado do campo de batalha
E com um olhar mais fatal que o soltar de cabelos ela me arrematou
Meu corpo frente ao dela
Tudo que ouvi daquela boca apocaliptica foi "com licença"
Antes que eu pudesse dizer algo movi meu corpo e a deixei passar
Ela foi
Como aqueles fantasmas que atravessam as pessoas por seu interior nos filmes
Parece que levou algo de mim...
Demorei tanto a me recompor que ela já não mais existia
Não em meu horizonte
Disse que parece que levou algo de mim
Não só parece, levou
Levou-me
Eu que já estava de prontidão em meu posto fiquei atônito
Desde a primeira vez que a vi na noite sabia que era uma vítima em Potencial
Eu, a vítima
Vítima daquele encanto e daquela forma de mulher
Aqueles fios de cabelos estipularam de vez a batalha
Não se tratava de mais uma mulher
Tratava-se da mulher que eu mais queria nas últimas horas e as últimas horas sempre são nossa vida
Tomei coragem e atravessei aquele mutirão de gente
Cheguei no outro lado do campo de batalha
E com um olhar mais fatal que o soltar de cabelos ela me arrematou
Meu corpo frente ao dela
Tudo que ouvi daquela boca apocaliptica foi "com licença"
Antes que eu pudesse dizer algo movi meu corpo e a deixei passar
Ela foi
Como aqueles fantasmas que atravessam as pessoas por seu interior nos filmes
Parece que levou algo de mim...
Demorei tanto a me recompor que ela já não mais existia
Não em meu horizonte
Disse que parece que levou algo de mim
Não só parece, levou
Levou-me
Assinar:
Postagens (Atom)