Olho.
Seja louvado esse órgão.
Talvez seja, do corpo humano, a melhor das criações.
A mais encantadora, a mais precisa, a mais admirável.
Não é de fato só um órgão, não é.
Prefiro acreditar que é uma extensão da alma,
sendo, porquanto, parte palpável e visível do que mais vale.
Vi por esse dias, belo par de Olhos.
E que par... valiam por mil!
Peguei-me então em um ato de inveja, Sim, inveja. Assumo!
Sou falho, plenamente falho.
E aqueles olhos despertaram em mim, vontade de serem meus,
talvez eles até quisessem, creio, mas me conti.
Os observei por mais alguns instantes e cheguei a conclusão
que melhor que tê-los, é admirálos.
Pra que um belo par de olhos no meio da cara?
Seria eu um eterno escravo dos espelhos quando quisesse vê-los!
Mas assim, soltos pelo mundo
posso em qualquer lugar, sem ajuda de nenhum objeto
olha-los, olha-los e quem sabe até comê-los.
Sim! Sim! Se sou capaz de invejá-los, fiquem sabendo que sou capaz
de devorá-los sem nenhuma cerimônia!
Calma, calma...
O que seriam de meus olhos, se eu ingerisse aquele par?
Certeza que se sentiriam tristes, privados de prazer.
Mas há outros no mundo, há outros...
Só tratem de me causar inveja.
Neste caso, estou disposto a ter este sentimento,
visto que ele não inclui o ódio pelo possuidor dos tais bens.
É apenas uma forma exaltada de admiração.
Uma forma equivocada, confesso.
Mas, menos equivocada, que a ousadia daqueles Olhos.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
"...então é natal, e tem o funk também..."
Olá, em primeiro, como respeito muito quem me lê, peço desculpas pelo trocadilho infame do título. Mas ele me foi necessário para fazer jus ao que vem a seguir(confesso também que estou um tanto sem criatividade, mas é Natal, e isso deve ser relevado e minha pessoa perdoada...).
Bem, sem mais delongas. A questão é que fui comemorar o Natal na casa de um tio meu, bom tio por sinal(se tratando da minha família, isso é uma raridade). Estava então o povo bebendo cerveja(cadê o vinho?) e fazendo a festa estomacal na Ceia. Gosto do Natal, acho uma comemoração muito interessante e ... Acho que disso ninguém quer saber, vamos ao que interessa, pois: Pouco havia passado da meia-noite, todos se abraçando, "o amor no ar" e eis que vem da rua, como uma brisa furiosa do inferno o seguinte canto:"...bota com raiva, bota com raiva...", seguido de "...é o pente, é o pente, é o pente...". Tive que ir até a janela olhar o que se passava, claro; e eis que vejo um grupo de jovens, similares aqueles que estrelam os primeiros instantes de "2001:uma odisséia no espaço", pulando(ou dançando)e entoando em alto e bom tom seus hinos de (falta de)educação sexual.
Pois bem, a questão é: a falta de respeito dessas pessoas com as famílias que estavam em casa degustando sua Ceia e comemorando seu Natal. Não interessa se gostam de Natal, se gostam de pente, se gostam que botem com força, enfim. O fato é que tem de respeitar-se as pessoas que estão dentro de suas casas, com suas famílias, tendo bem provavelmente, a noite mais agradável do ano em assunto Família.
A falta de respeito pelo próximo esta chegando a um patamar tão revoltante, que é uma tarefa árdua a convivência no Rio de Janeiro.
Eu mesmo já dei minhas voltas em Bailes Funk's. Já fui e até vou de vez em quando. Porquanto, não estou condenando o estilo musical, mas sim a falta de respeito desses "cidadões". Imagina você em casa, degustando seu peru(sim, mais um trocadilho infame) ao som de "bota com raiva". É deprimente...
Claro, ainda tem a questão do volume altíssimo. Carros que mais parecem trios-elétricos! Não tem mais mala, não tem mais espaço interno! Tudo é ocupado por caixas de sons... Enfim, já estou perdendo o foco e acho melhor acabar por aqui.
Ah, que saudade da época que o Natal era ao som de Simone e de Jingle Bells... Eu era feliz e não sabia.
Papai Noel, faça o me favor, não presenteie os dito-cujos que citei no Natal do ano que vem. O máximo que eles merecem é um pente, e no meio da cara(pronto, fugi do espírito de natal, ficarei sem presente ano que vem também. Justo)
Bem, sem mais delongas. A questão é que fui comemorar o Natal na casa de um tio meu, bom tio por sinal(se tratando da minha família, isso é uma raridade). Estava então o povo bebendo cerveja(cadê o vinho?) e fazendo a festa estomacal na Ceia. Gosto do Natal, acho uma comemoração muito interessante e ... Acho que disso ninguém quer saber, vamos ao que interessa, pois: Pouco havia passado da meia-noite, todos se abraçando, "o amor no ar" e eis que vem da rua, como uma brisa furiosa do inferno o seguinte canto:"...bota com raiva, bota com raiva...", seguido de "...é o pente, é o pente, é o pente...". Tive que ir até a janela olhar o que se passava, claro; e eis que vejo um grupo de jovens, similares aqueles que estrelam os primeiros instantes de "2001:uma odisséia no espaço", pulando(ou dançando)e entoando em alto e bom tom seus hinos de (falta de)educação sexual.
Pois bem, a questão é: a falta de respeito dessas pessoas com as famílias que estavam em casa degustando sua Ceia e comemorando seu Natal. Não interessa se gostam de Natal, se gostam de pente, se gostam que botem com força, enfim. O fato é que tem de respeitar-se as pessoas que estão dentro de suas casas, com suas famílias, tendo bem provavelmente, a noite mais agradável do ano em assunto Família.
A falta de respeito pelo próximo esta chegando a um patamar tão revoltante, que é uma tarefa árdua a convivência no Rio de Janeiro.
Eu mesmo já dei minhas voltas em Bailes Funk's. Já fui e até vou de vez em quando. Porquanto, não estou condenando o estilo musical, mas sim a falta de respeito desses "cidadões". Imagina você em casa, degustando seu peru(sim, mais um trocadilho infame) ao som de "bota com raiva". É deprimente...
Claro, ainda tem a questão do volume altíssimo. Carros que mais parecem trios-elétricos! Não tem mais mala, não tem mais espaço interno! Tudo é ocupado por caixas de sons... Enfim, já estou perdendo o foco e acho melhor acabar por aqui.
Ah, que saudade da época que o Natal era ao som de Simone e de Jingle Bells... Eu era feliz e não sabia.
Papai Noel, faça o me favor, não presenteie os dito-cujos que citei no Natal do ano que vem. O máximo que eles merecem é um pente, e no meio da cara(pronto, fugi do espírito de natal, ficarei sem presente ano que vem também. Justo)
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